Olá

Bem-vindo a este blog, fico muito feliz com a sua visita. Receber amigos é algo que nos estimula e realiza.


domingo, 29 de novembro de 2009

Pode estar acontecendo agora... Em algum lugar...

Para contar esta historinha busquei da imaginação e também dos traços da realidade que ouvi e li. Não é fantasia, pode estar acontecendo agora, enquanto escrevo, ou mais adiante enquanto você lê. Vamos a história:
Simulare é a mãe amantissima e zelosa de um menino de 3 anos, doente, frágil e suscetível a frequentes machucados. Simulare não deixa o filho sozinho, dá os remédios rigorosamente na hora certa, não confia em deixá-lo com parentes e amigos...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Faz de conta...

Olá amigo (a), vamos fazer uma brincadeira de faz de conta?
Faz de conta que você está chegando, pela primeira vez, em uma casa.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Selo "Declaração de Afeto"

Recebi este selo de uma amiga do Dihitt, a Regina (Rê) do blog http://rebonelli.blogspot.com/. Da mesma forma quero repassar a vocês, que me visitam, como uma "Declaração de Afeto". Fiquem à vontade para pegar e distribuir.


Um grande abraço a todos.

O Homem no Mundo: entre o Ser e a rotina do Ter

“Todo dia ela faz tudo sempre igual...” (Chico Buarque de Holanda – Cotidiano)

Na música o compositor fala de uma mulher previsível. Há certa monotonia no seu dizer. Lembra uma fábrica, uma linha de produção, nos remete à rotina que massifica homens, mulheres, crianças e jovens. A rotina é quem coloca o indivíduo por anos a fio numa profissão que odeia, num casamento sem amor, num grupo com o qual pouco se identifica, quem incute o medo do novo, da mudança, do arriscar-se. Rotina segundo o dicionário é o hábito de proceder sempre da mesma maneira, sem atender ao progresso. Mas essa visão se amplia à medida que o progresso vem, cada vez mais, colocar o homem dentro da chamada rotina. Na área profissional homens e mulheres procuram manter seus empregos cumprindo horários extensos e prazos mínimos. Algumas empresas tentam “humanizar” seus departamentos visando aumentar a produtividade diminuindo as licenças médicas. Porém esse indivíduo que sai do trabalho vai fazer tudo sempre igual no ambiente familiar.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO MITOLÓGICO PARA A PSICANÁLISE

O homem sempre teve a idéia do sagrado, encontrando nas mitologias uma forma de resolver ou aplacar os seus conflitos, controlando sua agressividade através dos ritos.
Segundo Joseph Campbell, os mitos são histórias da nossa vida, da nossa busca da verdade, da experiência da vida. Campbell diz mais: “(...) os mitos estão perto do inconsciente coletivo e por isso são infinitos na sua revelação”.
Recordando Jung temos que inconsciente coletivo – que retirou da Mitologia – guarda as imagens arcaicas, herdadas do mundo, ou seja, coleta imagens primitivas e as mistura em nossos sonhos o que significa dizer que para ele o indivíduo não nasce como papel em branco, mas defendia a teoria dos arquétipos universais onde, independentemente da experiência pessoal, da cultura todos herdam as mesmas formas arquetípicas desenvolvidas e acrescidas pelas experiências pessoais.

Preconceito

É incrível como o preconceito ainda assola este nosso país. Fui convidada a votar numa enquete no site do Senado Federal "você é a favor da aprovação do projeto de lei (PLC 122/2006) que pune a discriminação contra homossexuais?". Depois  de votar, constatei que havia um índice maior de votação para o "não", o que significa que as pessoas querem continuar promovendo livremente a discriminação.
Depois dizem que o preconceito é coisa do passado...
"Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito. (Albert Einstein)

domingo, 15 de novembro de 2009

Vazio existencial - última parte

Como prometido, retomamos o tema a partir da análise da parábola "O homem que foi colocado numa gaiola".
(Não deixem de ler também Vazio existencial parte 1 e 2)
Uma vez que fora despojado da sua liberdade e ao entender que seus sentimentos e desejos não tinham importância para o Rei, o homem renunciou ao direito de sentir e querer. A princípio houve um ódio manifesto pela atitude do soberano, sentimento que podemos entender como sendo a única arma que possuia para não se perder. Mas com o passar do tempo acontece uma acomodação nas suas atitudes e emoções e aos poucos perde a consciência de si mesmo.
Na vida real, o indivíduo não se livra assim do ódio ou ressentimentos, mas direciona-os contra os outros, ou contra si mesmo.
Não podemos negar a existência dos "bem resolvidos", seguros de si, que diante de uma situação de ameaça, assumem uma postura de não se incomodarem além do necessário. Todavia, há em nós uma tendência a recalcar  atitudes ou emoções assumindo uma atitude oposta aos nossos sentimentos. É grande o número daqueles que tiveram de enfrentar momentos difíceis desde a tenra idade e que para não sucumbir a agressividade, culpa e ansiedade, procuram acreditar que amam a quem odeiam.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vida vazia - parte 2 - Vazio Existencial

Continuando nossa reflexão sobre vazio existencial, posto aqui uma parábola extraída do livro "O Homem a procura de si mesmo" de Rollo May. Vamos perceber o mecanismo de alienação e de que forma reagimos à falta de liberdade. Bom, vamos à parábola e depois falamos mais sobre o assunto.
   
O homem que foi colocado numa gaiola

Certa noite, o soberano de um país distante estava de pé à janela, ouvindo vagamente a música que vinha da sala de recepção, do outro lado do palácio. Estava cansado da recepção doplomática a que acabara de comparecer e olhava pela janela, cogitando sobre o mundo em geral e nada em particular. Seu olhar pousou num homem que se encontrava na praça - aparentemente um elemento de classe média, que ia tomar um bonde para casa, como fazia cinco noites por semana, há anos. O rei acompanhou o homem em imaginação - fantasiou-o chegando a casa, beijando distraidamente a mulher, fazendo sua refeição, indagando se tudo estava bem com as crianças, lendo o jornal, indo para a cama, talvez se entregando ao ato do amor com a mulher, ou talvez não, dormindo, e levantando-se para sair novamente para o trabalho no dia seguinte. E uma súbita curiosidade assaltou o rei, que por um momento esqueceu o cansaço. "Que aconteceria se conservassem uma pessoa numa gaiola, como os animais do zoológico?"
No dia seguinte, o rei chamou um psicólogo, falou-lhe de sua idéia e convidou-o a observar a experiência. Em seguida, mandou trazer uma gaiola do zoológico e  homem de classe média foi nela colocado.

domingo, 8 de novembro de 2009

Vida vazia

Hoje ouvi alguém dizer que sua vida era um enorme vazio.Uma pessoa bem colocada, com bom salário e horários preenchidos pelo trabalho.
Engraçado que ao falarmos em vida vazia pensamos logo em alguém parado, sem ter o que fazer, sem pretensões ou projetos, mas o vazio vai mais além, porque é a ausência de si mesmo.
No prefácio de seu livro "O Homem em Busca de Si Mesmo", Rollo May diz que uma das poucas alegrias da vida numa época de ansiedade é o fato de sermos forçados a tomar consciência de nós mesmos.
Infelizmente essa tomada de consciência não acontece de imediato e tampouco é indolor.